A dor de ouvido pode ter várias origens, mas de imediato, tome um analgésico para melhorar o sintoma e se permanecer a dor procure um médico assim que puder. Uma possível origem da dor pode ser por infecções na parte externa ou média do ouvido, onde o indivíduo vai ter que procurar um médico para que ele possa receitar um antibiótico. O acúmulo de cera no ouvido também pode causar dor, e neste caso, a mesma terá que ser retirada por um profissional habilitado.
A dor também pode ser causada por inflamações na articulação da mandíbula com o osso temporal, e geralmente aparece naqueles pacientes que têm dificuldade na oclusão, ou que apresentam bruxismo (ou seja, que “travam” os dentes durante o sono). A dor é caracterizada por ser leve e constante e piorar com a mastigação.
O ouvido é um órgão parecido com um saquinho, cujo fundo é formado pela membrana timpânica. Então, quando introduzimos qualquer coisa pontuda no conduto auditivo, estamos empurrando o que pretendemos remover para uma localização mais próxima da membrana timpânica.
Desta forma, NUNCA devemos introduzir nada nos ouvidos, nem mesmo hastes flexíveis com algodão. Isto apenas empurra a cera, e pode causar traumas no conduto auditivo, levando à um possível rompimento da membrana timpânica. O ouvido dever ser limpo apenas com uma toalha ou um algodão solto.
O zumbido é um sintoma muito comum e tem várias causas possíveis. Para um diagnóstico mais preciso, procure um otorrinolaringologista para investigação, e assim tratar o problema da melhor forma possível.
A amígdala e a adenoide fazem parte de um grupo de estruturas de tecido linfoide , localizadas próximas a faringe. São várias estruturas com funções parecidas ligadas a imunidade. Caso se retire as Amígdalas e as Adenóides, as estruturas restantes assumem a função das estruturas retiradas.
Sempre devemos procurar um otorrinolaringologista para investigar e tratar estas infecções repetidas, mas de um “grosso modo”, as crianças têm mais propensão a otites. Isso acontece porque a tuba auditiva que comunica o nariz com o ouvido médio tem uma posição mais horizontalizada que o adulto. Esta particularidade faz com que a secreção nasal vá para o ouvido médio mais facilmente, o que possibilita a infecção, causando a otite.
Na grande maioria das crianças , ocorre remissão completa do quadro sem deixar sequelas; Apenas uma pequena parte destas crianças permanecem com otites crônicas, e terão que fazer tratamento por mais tempo. Mas ainda assim, é raro a perda auditiva grave.
As amígdalas são estruturas localizadas nas laterais da orofaringe. Se você abrir a boca e olhar no espelho, vai ver estas estrutura no final da cavidade bucal, uma de cada lado. Elas têm essa localização “estratégica ” porque têm a função de monitorar tudo o que passa pela boca e o que engolimos. Conforme vão passando pela cavidade bucal, o que estava na boca “entra“ nas cavidades das amígdalas (chamadas criptas), e assim o tecido linfoide vai preparando respostas imunológicas para proteger o nosso organismo contra agentes agressores.
As Adenóides também participam deste sistema de vigilância, mas se localizam na rinofaringe, logo atrás do nariz, numa região chamada Cavum. Não é possível visualizar as Adenóides diretamente, e sua avaliação é realizada através do raio x do Cavum (ou endoscopia nasal). As crianças apresentam estas estruturas em um tamanho maior que no adulto, mas isso não constitui uma patologia, pois faz parte do desenvolvimento.
As pessoas que não conseguem respirar normalmente pelo nariz são denominadas respiradores orais; na infância, isso pode causar dificuldade em ganhar peso, deformidades faciais, enurese noturna, déficit de atenção, entre outras alterações. No adulto, causa além dos roncos noturnos, sono durante o dia, problemas cardiológicos e até neurológicos.
Quando o paciente está dormindo e não consegue respirar pelo nariz, o cérebro desperta o paciente por alguns breves segundos, ordenando para que ele possa abrir a boca e respirar pela boca; o tempo que o paciente fica sem respirar chama-se apneia, e os respiradores orais apresentam vários episódios de apneia durante o sono.
Para investigar se o paciente tem apneia ou não, podemos fazer um exame chamado Polissonografia, que avalia as condições do sono, o número de micro despertares, e outras informações importantes para o diagnóstico correto e o tratamento da apneia do sono.
As crianças aprendem a falar observando, e principalmente escutando as outras pessoas. Por volta do 2 anos, espera-se que as crianças já consigam se comunicar através da linguagem. Claro que as características individuais são muito importantes e determinam uma variação muito grande na aquisição da linguagem; mas os pais devem estar muito atentos.
Se a criança tem mais de 2 anos, e não consegue se comunicar, deve ser levada a o otorrinolaringologista para uma avaliação auditiva. Pode se dizer que se uma criança não escuta, ela não vai falar, ou pode ser que tenha apenas uma diminuição da audição. Por menor que seja essa diminuição, esta sempre interfere negativamente na linguagem.
Como na aquisição da linguagem, para a aprendizagem é muito importante que a audição esteja normal. Caso exista perda auditiva, a criança poderá ter dificuldade na aprendizagem.
Em algumas pessoas, a audição está normal, porém a forma como o cérebro elabora a informação auditiva é que não está normal. Então dizemos que o paciente tem dificuldade no processamento auditivo central, resultando em dificuldade de aprendizagem. Para solucionar essa situação, existe um tratamento por fonoterapia que regulariza esta dificuldade.