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Trata-se de procedimento com o objetivo de observar o substrato neurofisiológico de processos que ocorrem no córtex cerebral (áreas auditivas cerebrais), relacionadas com a capacidade de aprendizagem (função cognitiva), como a memória e atenção auditivas necessárias ao processamento auditivo central. É muito solicitado para alunos com problemas de aprendizagem, idosos com demências e indivíduos com dificuldade de entender a fala. Indicado para diagnóstico, controle da evolução e tratamento.

Coloca-se 3 eletrodos: no vértex, no lóbulo da orelha e na mastóide ou lóbulo contralateral. O processo é realizado com o paciente acordado, atento e o mais quieto possível. O paciente é instruído a contar os estímulos sonoros, que são oferecidos ocasionalmente, e informar esse número no final do teste. Como se apresentam em torno de 60 estímulos, é necessário que o paciente esteja apto para contar até 60, ou acusar a ocorrência dos sons emitidos. O aparelho registra a onda elétrica gerada no momento que o paciente conta os estímulos sonoros e a fonoaudióloga interpreta se a onda elétrica é ou não normal.

Indicações:

Distúrbios da cognição relacionados a alterações neurológicas (demência, trauma craniano, lesões vasculares, tumores cerebrais, esquizofrenia, afasia, esclerose múltipla, doença de Parkinson, etc.);
Distúrbios do Processamento Auditivo Central (PAC) em crianças com distúrbios de aprendizagem;
Distúrbios do Processamento Auditivo Central (PAC) em idosos com dificuldade de compreensão da fala em ambientes com competição sonora;
Detecção de simuladores de perda auditiva.

Otorrinolaringologia
e Fonoaudiologia em Brasília

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