É realizado com a colocação de um fone de inserção (sonda) no ouvido do paciente. O aparelho emite um ruído (clique), que vibra o tímpano e vai para o ouvido médio, atingindo a parte interna (cóclea).
Nesse momento, as células se contraem com o estímulo transmitido do nervo ao cérebro. O som faz o caminho de volta, e o microfone capta a vibração do tímpano. O paciente deve permanecer quieto e não falar durante o exame. Se for recém-nascido, é ideal que esteja dormindo.
Indicações:
Triagem Auditiva Neonatal (Teste da Orelhinha) e suspeita de perda auditiva pré, peri ou pós natal da criança;
Queixa de zumbido;
Diagnóstico precoce de disfunção coclear, principalmente em pacientes com audiometria tonal normal;
Auxiliar na informação de alterações no nervo auditivo ou tronco encefálico;
Prevenção e acompanhamento de indivíduos com PAIR (perda auditiva induzida por ruído);
Monitoramento de uso de drogas que causam perda auditiva (ototóxica) e de cirurgia de orelha interna;
Prognóstico evolutivo da hidrópsia endolinfática ou na Doença de Menière e da surdez súbita
Avaliação da audição em indivíduos “difíceis” de serem avaliados com métodos subjetivos (crianças, pacientes neurológicos, sindrômicos e ou prováveis simuladores na audiometria).