10 coisas que você precisa saber sobre a obstrução nasal

Quem nunca passou pela situação durante um resfriado ou gripe? As crianças são vítimas frequentes do problema. A famosa frase “é melhor prevenir do que remediar” pode ser aplicada em diversas situações e na medicina, mais precisamente no caso da obstrução nasal, não é diferente.

De acordo com a otorrinolaringologista da Cliaod e do Hospital Universitário de Brasília Claudia Maggy Faulstich Alves, em algumas situações podemos agir preventivamente. “As alergias são, talvez, as situações em que se pode fazer alguma prevenção, atuando no ambiente para minimizar o contato com o alérgeno”, explica a médica.

Selecionamos algumas dicas importantes sobre a obstrução nasal. Confira:

1. Pode ser provocada por doenças virais, como a gripe e os resfriados. Nestes casos, o incômodo é passageiro.

2. Já quando a obstrução persiste, pode estar sendo causada por doenças, como a rinite alérgica, rinossinusite crônica, com ou sem polipose, ou por distúrbios anatômicos ligados à estrutura interna do nariz e que dificultam a passagem do ar dentro das cavidades nasais, como o desvio do septo; e quando estruturas internas normais crescem em demasia, como no caso dos cornetos hipertrofiados.

3. Também pode ocorrer obstrução nasal quando há lesões dentro da cavidade nasal, como pólipos – lesões benignas e, mais raramente, tumorações malignas.

4. Nas crianças, as causas mais frequentes de obstrução nasal persistente são as rinites em geral, especialmente a rinite alérgica e a hipertrofia das adenoides. Nos recém-nascidos, apesar de raras, o motivo pode ser as más formações, como por exemplo a atresia das coanas (um estreitamento na passagem do ar), que geralmente é percebido pelo pediatra logo após o parto.

5. É preciso se preocupar quando o paciente apresenta obstrução nasal persistente, ou seja, que dura mais do que o tempo normal de uma gripe ou resfriado.

6. Quando junto da obstrução nasal houver secreção, febre, mau odor, dor facial ou dor de cabeça, na presença de sangramentos nasais ou quando ocorram alterações ou diminuição do olfato, é necessário que seja feita a avaliação de um especialista, que irá fazer o diagnóstico correto.

7. Para o diagnóstico mais preciso, é preciso, muitas vezes, a realização de exames, como a videoendoscopia nasal, realizada no consultório, bem como a tomografia computadorizada dos seios da face, entre outros exames.

8. De acordo com a Dra. Claudia, habitualmente escolhe-se o tratamento conservador, com medicação e condutas específicas para cada caso. “Indicamos a cirurgia nos casos de alterações anatômicas como o desvio de septo, a hipertrofia dos cornetos nasais e a remoção cirúrgica de lesões que cresceram dentro da cavidade nasal, como as adenoides nas crianças e os pólipos, mais frequentes na idade adulta”, completa a especialista.

9. Se houver necessidade de algum tipo de cirurgia, é bom ressaltar que hoje existem técnicas cirúrgicas menos invasivas do que as usadas décadas atrás, o que reduz riscos e traz conforto no pós-operatório, que era bastante incômodo, e com um resultado melhor em longo prazo.

10. A Dra. Claudia também sugere aos alérgicos que lavem diariamente as narinas com soro fisiológico. Outras medidas simples que podem fazer a diferença: arejar bem os quartos, trocar a roupa de cama uma a duas vezes por semana, evitar cortinas, tapetes, limpar o piso com pano úmido no lugar da vassoura, cuidar para que não junte poeira nos cobertores e roupas de cama guardados há muito tempo.

Finalizando, a médica otorrino dá outra dica que pode ajudar. Pratique uma atividade física que lhe agrade e tudo o que possa melhorar sua qualidade de vida. “Isto inclui o cuidar bem do corpo e da mente, neutralizar o stress do cotidiano, por meio da busca do equilíbrio emocional, da alegria e da paz e isso, certamente, irá trazer saúde a todos”.

Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.


Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

Dra. Claudia Maggy

Formada em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ, com residência médica em Otorrinolaringologia pelo Hospital Universitário de Brasília, HuB. Foi professora visitante da Universidade de Brasília e atuou no Hospital de Base e na Procuradoria Geral da República. Hoje, é sócia a atende na Cliaod e também no HuB.Na Cliaod, sua especialidade é Rinologia e Cirurgia de Estética e Funcional do Nariz.Também é membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética da Face.

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