7 coisas que você precisa saber sobre H1N1

O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, relacionado à gripe, revelou que, até o dia 9 de junho deste ano, houve, no Brasil, 2.715 casos de influenza. Desse total, 1.619 foram por H1N1, sendo que 284 morreram por conta da doença. Saiba que o inverno é a estação do ano em que há maior circulação do vírus da gripe.

Diante deste cenário, todo cuidado é pouco com a saúde. Há 7 aspectos importantíssimos a saber sobre H1N1.

1) Origem:

H1N1, Gripe A ou Gripe Suína: qual o nome correto? Todos. As expressões referem-se à mesma doença. Foi reconhecida pela primeira vez em 1919, de corpos preservados no gelo do Alaska, mas há registros que indicam a presença dela em humanos, desde 1907.

Esse vírus tem material genético de natureza fragmentada. Isso faz com que, ao longo do tempo, ele tenha passado por mudanças de genes, o que o torna vivo e resistente por mais de um século. Sendo assim, H1N1 é a doença causada por uma mutação do vírus da gripe.

2) Sintomas:

Tudo se parece com uma gripe comum. Em geral, o paciente apresenta os seguintes sintomas:

Febre (acima de 38ºC)
Calafrios
Dor de garganta, de cabeça e muscular
Sensação de cansaço
Tosse
Espirro e coriza
Náuseas
Diarreia

A diferença entre H1N1 e uma gripe corriqueira é que a H1N1 pode apresentar várias complicações e levar à morte. A situação é mais grave quando o paciente apresenta dificuldades para respirar, vômitos frequentes e acentuados e mudança no tom da pele para acinzentado ou azulado.

3) Transmissão:

O processo é igual ao de uma gripe. As pessoas infectadas transmitem o vírus para outras pessoas, principalmente por meio do espirro e da tosse. A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados (copo, talher, pratos etc.).
A fase de contágio pode durar de 7 a 10 dias. Inclusive, até 24 horas depois de a febre passar, é possível o doente passar o vírus para outra pessoa.

4) Carne de porco:

Um dos nomes da H1N1 é gripe suína, mas esqueça essa história de que há transmissão por meio da carne de porco. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) já esclareceram que o vírus da doença é transmitido apenas entre as pessoas.

5) Tratamento:

Em geral, o médico se preocupa em aliviar os sintomas e fazer com que o paciente se recupere o mais rápido possível. Por isso, a orientação número 1 é o repouso e a ingestão de muito líquido. Além disso, recomenda-se o uso de analgésicos.

Lembre-se! Nada de se automedicar. O uso indiscriminado de remédios pode piorar a situação.

6) Procure o especialista:

Ao perceber dois ou mais sintomas, marque uma consulta. Como o quadro se assemelha ao de uma gripe comum, é importante que o médico faça a avaliação clínica e solicite os exames necessários para afastar ou confirmar a suspeita. Quanto mais cedo houver o diagnóstico, mais rápido é possível iniciar o tratamento e evitar o agravamento da situação.

7) Prevenção:

Quando o assunto é H1N1, é possível falar em prevenção. Os pequenos cuidados no dia a dia evitam a contaminação:

  • evite compartilhar objetos que facilitam a transmissão (copos, talheres, pratos, toalhas etc.);
  • mantenha hábitos de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e ao usar o banheiro e manter limpos os utensílios de uso coletivo;
  • evite ficar perto de pessoas gripadas;
  • prefira lugares abertos aos fechados e com grandes aglomerações;
  • hidrate-se! A água é sempre fundamental na prevenção de doenças;
  • converse com seu médico sobre a vacina contra o H1N1.

Saiba mais sobre o Dr. Carlos Maurício

Natural de São Paulo/SP. Formou-se pela Escola Superior de Ciências da Saúde – Escs/DF (2007). A Residência Médica em Otorrinolaringologia foi no Hospital de Base do Distrito Federal (2009-2011). Atualmente, é membro da Associação e da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial – ABORL/CCF e da Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal – AORL/DF.

O Dr. Carlos Maurício está na Cliaod desde 2012, quando exerceu o cargo de médico colaborador. Em 2014, tornou-se sócio da clínica, na qual realiza atendimentos na área de Otorrinolaringologia, com ênfase em Rinologia e Cirurgias Endoscópicas Nasais.

“Entendo que Médico é um título que conseguimos após concluirmos a graduação. O exercício da Medicina vai além disso. Representa um ato de amor, um dom divino”.

Dr. Carlos Maurício

 

Saiba mais sobre a Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

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