Ficou rouco? Entenda porque sua voz fica desse jeito

A voz se torna falha, rouca e com um timbre bem diferente do rotineiro. Os sons se tornam ásperos e até difíceis de serem compreendidos e, ao lado disso, surgem um cansaço, provocado pelo esforço ao falar, e uma certa dor ao engolir. Você já passou por isso? Provavelmente, sim. Esse é o quadro típico de uma rouquidão, também chamada de disfonia, que atinge pessoas de todas as idades.

O otorrinolaringologista Dr. Rafael Souza de Barros esclarece como se dá esse problema, explica as principais causas e quais cuidados podem evitá-lo.

Trata-se de uma disfunção da laringe, onde estão localizadas as cordas vocais ou pregas vocais – músculos cobertos de mucosas. É nesta região que ocorre a produção do som. Engenhosamente, as pregas se abrem, quando respiramos, de forma que o ar entra e sai dos pulmões livremente. Quando falamos, as cordas executam o movimento contrário: contraem-se. Com isso, o ar que deixou os pulmões passa por essas estruturas contraídas, que vibram e resultam na voz.

Parece simples, não é mesmo? Mas não é. Todos os órgãos precisam estar em perfeito funcionamento para que isso tudo ocorra sem obstáculos. Ou seja, a rouquidão é uma forma de o organismo dizer que algo não vai nada bem com a laringe.

E o que poderia prejudicá-la? Entre as causas mais comuns estão:
– uso excessivo da voz (falar alto demais e gritar);
– gripes e resfriados;
– inflamações na garganta;
– alergias e outros problemas respiratórios (ex. rinite e sinusite);
– tosse crônica;
– pós-cirúrgico de cirurgias ou traumas no pescoço;
– doenças como: câncer (laringe, garganta, tireoide e pulmão), nódulos nas cordas vocais, aneurisma da aorta superior, Mal de Parkinson, refluxo gastroesofágico, hipotireoidismo, anormalidades congênitas (de nascença);
– objetos estranhos na traqueia;
– fatores emocionais como ansiedade e estresse;
– alterações hormonais na fase da adolescência;
– queda brusca de temperatura;
– cigarro e uso excessivo de bebidas alcoólicas.

A lista extensa de fatores que podem provocar a rouquidão justifica a necessidade de procurar um otorrinolaringologista. Claro que o fato de perder a voz uma vez ou outra, por conta de uma situação pontual como gritar durante um show, falar em público durante horas em um determinado dia, não requer desespero. Nestes casos, apenas um repouso (silêncio) por um determinado tempo é suficiente para regularizar o funcionamento das cordas vocais.

Já a rouquidão que dura dias ou com episódios recorrentes de perda da voz são indícios de que por trás pode haver algo muito mais sério que precisa ser descoberto e tratado. Daí a importância de ser avaliada pelo profissional que ouvirá as queixas, fará um exame clínico e, se achar conveniente, solicitará exames complementares (laboratoriais e de imagem).

Esse cuidado pode não só evitar uma repetição da disfonia como permitirá um diagnóstico precoce de alguma patologia que precise de interferências imediatas. Além da visita ao otorrinolaringologista, alguns cuidados no dia a dia são fundamentais:
– hidrate-se! A ingestão de água é um alívio para as cordas vocais;
– mantenha, diariamente, um tom moderado ao falar;
– ao longo do dia, mantenha-se em total silêncio, por alguns minutos, para permitir um descanso da laringe;
– não se automedique. É comprovado que substâncias aparentemente inofensivas podem agravar a situação.

Saiba mais sobre o Dr. Rafael Souza de Barros

Natural de Goiânia, Goiás, formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em 2011. Fez Residência Médica em Otorrinolaringologia, pelo Hospital das Forças Armadas (HFA, Brasília/DF), em 2017.

O Dr. Rafael Souza de Barros é especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial. Atualmente, ele integra o corpo clínico da CLIAOD Otorrinolaringologia.

Saiba mais sobre a Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

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