Quais suas dúvidas sobre otite externa?

Otite significa inflamação no ouvido. Ao longo deste texto, você conhecerá uma de suas variações: a otite externa, também chamada de Swimmer’s Ear, orelha de nadador.

Antes de tudo, é preciso entender um pouco sobre o aparelho auditivo. A nossa orelha é dividida em: externa, média e interna. A parte externa é formada pelo pavilhão auricular e conduto auditivo externo (CAE). A inflamação ocorre por conta da diminuição da barreira natural de defesa da pele do conduto. Isso abre espaço para a entrada de fungos e bactérias. Essas últimas são as principais responsáveis pela maioria dos casos de infecção.

A otite externa pode acometer qualquer pessoa, mas as crianças são mais vulneráveis a tê-la por conta das características anatômicas e imunológicas da orelha e por estarem mais expostas a situações que provocam o problema.

Pesquisas indicam que 10% das pessoas, no mundo, terão esse problema durante a vida. Quais seriam as causas, sintomas e o tratamento mais adequado? A otorrinolaringologista Dra. Daniele Lenzi Pimentel da Cliaod (Clínica de Audiologia, Otorrinolaringologia e Diagnóstico), localizada no Distrito Federal, esclarece o assunto.

Causas
Quais seriam os facilitadores para o desenvolvimento da otite externa? Entre eles, os pequenos traumas provocados por manipulação incorreta da região, cerume impactado ou ausência dessa substância, suor excessivo e conduto estreito.

A maior incidência ocorre no verão por conta das características do clima nessa estação do ano e pelo comprovado aumento de atividades de lazer na piscina e no mar. Interessante ressaltar que se trata de um problema mais comum em áreas quentes e úmidas – regiões tropicais e subtropicais.

Sintomas
É importante conhecer os principais sintomas:

  • otalgia (dor na orelha);
  • prurido (coceira);
  • hipoacusia (diminuição da audição);
  • plenitude aural (sensação de ouvido tampado);
  • avermelhamento ou inchaço do ouvido externo ou do canal.

Diagnóstico
A confirmação é simples porque é dada no próprio consultório, por meio de uma conversa detalhada entre médico e paciente e do exame físico. As avaliações complementares não são necessárias, na maioria das vezes.

Tratamento
Ao constatar a existência de otite externa, o profissional pode prescrever o uso de antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios. A escolha dependerá das condições do paciente e do nível do problema.

Cuidados
Nada melhor do que prevenir a otite externa. Isso é feito por meio de atitudes simples do dia a dia:

  •  evitar o uso de hastes flexíveis de algodão e outros objetos inadequados para realizar a limpeza;
  • secar as orelhas após o banho;
  • usar tampões de proteção sempre que for à piscina ou ao mar.

Um detalhe importante precisa ser dito: quem já teve otite externa pode ter outras vezes, e essa ocorrência repetida pode acarretar sequelas, como estenose (estreitamento do canal auditivo externo), o que pode tornar a infecção crônica e resultar na perda de audição com possibilidade de cirurgia como solução.

“A saúde auditiva deve estar na lista de prioridades quando se busca qualidade de vida. O ideal é não esperar a doença aparecer. Por isso, faça visitas periódicas ao otorrinolaringologista para que ele possa dar dicas de prevenção, examinar o ouvido e, a qualquer sinal estranho, tratar e evitar maiores problemas”, alerta a Dra. Daniele Lenzi.


Quer saber mais sobre a Cliaod?

Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

Quer saber mais sobre a Dra. Daniele Lenzi Pimentel?

Formou-se pela Escola Superior de Ciências da Saúde da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo (1999-2004). Fez Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital de Base do Distrito Federal (2008-2011). A otorrinolaringologista, Dra. Daniele Lenzi Pimentel, tem título de especialista pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (2011). Neste ano, passou a integrar a equipe médica da Cliaod.

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