Rinossinusite Aguda: 5 verdades e 5 mentiras sobre o assunto

Rinossinusite Aguda é um termo que tem sido muito utilizado, na atualidade. É a popularmente chamada sinusite, porém em uma abordagem mais ampla. Trata-se da inflamação sintomática da cavidade do nariz e dos seios paranasais, com obstrução nasal e corrimento excessivo do muco nasal (rinorreia).

A otorrinolaringologista da Cliaod – Otorrinolaringologia, Dra. Alessandra de Andrade, separou cinco informações que são verdadeiras e cinco que não são corretas. O objetivo é que você entenda que doença é essa, as principais causas e tratamentos.

Verdade: A Rinossinusite Aguda pode ser causada por vírus, que é o mais comum, no entanto também pode ocorrer por bactéria e por fungos, esse último com menor ocorrência. Em algumas situações, o motivo são as reações alérgicas. Sendo assim, determinados produtos de limpeza, cosméticos, fumaça de cigarro, poluição do ar e pelos de certos animais devem ser evitados.

Mentira: A Rinossinusite Aguda e a rinite são a mesma coisa. Nada disso. São coisas totalmente diferentes. Rinossinusites Agudas são infecções e rinites são inflamações, sendo a principal causa a alérgica, em 90% dos casos.

Verdade: A Rinossinusite Aguda Bacteriana tem duração superior a 10 dias e inferior a quatro semanas, na maioria das vezes. Normalmente, aparece depois de um quadro de infecção das vias aéreas superiores ou de uma crise alérgica. Quando há um intervalo maior que 12 semanas ou 3 meses, considera-se Rinossinusite Crônica.

Mentira: Todo mundo que tem Rinossinusite Crônica sente pressão na face. É preciso entender que esta é uma possibilidade, visto que os sinais e sintomas variam de pessoa para pessoa e de acordo com o estágio do problema. As queixas mais frequentes são: mau hálito, bloqueio, obstrução ou descarga nasal (anterior ou posterior), redução ou perda de olfato por mais de 12 semanas.

Verdade: A ocorrência de Rinossinusite Aguda prevalece no tempo frio e clima seco. Isso por conta, principalmente, do fato de que nessa época do ano as pessoas ficam mais aglomeradas, em locais de muita movimentação e fechados, o que favorece a disseminação dos microrganismos causadores.

Mentira: A Rinossinusite Aguda não traz complicações. Isso não é verdade. É preciso tratar o quanto antes. A despreocupação pode levar a mudanças no olfato, formação de abscessos e até meningites.

Verdade: O diagnóstico começa com a fase clínica, na qual o paciente relata ao médico tudo que sentiu nos últimos dias que antecederam à consulta. Depois disso, o profissional realiza o exame físico por meio da rinoscopia direta ou pela videoendoscopia nasal e, se suspeitar de complicação, solicita exame complementar tomográfico.

Mentira: Toda Rinossinusite é transmissível. De jeito nenhum. Isso vale apenas para as situações provocadas por vírus. No entanto, as causadas por bactérias não oferecem esse risco.

Verdade: Existe cura para a Rinossinusite. Quando é viral, o especialista opta por medicamentos sintomáticos no intuito de dar algum alívio ao paciente e fazer com que ele supere o período crítico (crise) e melhore a imunidade. E, de certa maneira, é um jeito de reagir ao vírus. Entre estes medicamentos estão: descongestionantes e anti-inflamatórios. Se a causa for bacteriana, prescreve-se o uso de antibióticos.

Mentira: O paciente deve se automedicar por achar que se trata de uma gripe, resfriado ou uma alergia temporária. De forma alguma. O correto é procurar um otorrinolaringologista, especialista mais preparado para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento correto. Medicamentos usados de acordo com a própria vontade podem piorar o problema e até mesmo desencadear outras doenças.

Saiba mais sobre a Dra. Alessandra de Andrade

Formou-se em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), em 2011. Ela obteve o título de especialista em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial pela ABORL-CCF, em 2017.

A Dra. Alessandra tem vários trabalhos publicados em Congressos de Otorrinolaringologia. Entre eles:

  • “Deslocamento do imã interno do Implante Coclear” – apresentado durante o 45° Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial;
  • “Paralisia facial e HIV” – apresentado durante o 45° Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial;
  • “Orbital hemangiopericytoma: case report ” – coautora 15º Congresso da Fundação Otorrinolaringologia.

Saiba mais sobre a Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

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