Saiba agora o que é cerume e qual a importância dele para o ouvido

Cerume. Sabe o que é? Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três. Descobriu? O cerume nada mais é do que a famosa cera do ouvido. Aquela mesma que apresenta uma textura meio pegajosa e varia do amarelo claro ao marrom escuro.

Que atire a primeira pedra quem nunca deu uma futucada no ouvido para retirar a cera que tanto incomodava e, em alguns casos, até começou a atrapalhar a ouvir! Tem gente que não pensa duas vezes e usa os objetos mais inadequados para fazer isso. São vários. Entre eles, clipes de papel, palitos de fósforos e tampa de caneta. Pois saiba que isso tudo é um perigo. O otorrinolaringologista Dr. Jacinto de Negreiros Júnior traz vários esclarecimentos sobre o cerume e a forma mais correta de limpar o ouvido. Quer saber de tudo? Então, leia com muita atenção.

1. Afinal, de que é feito o cerume?

Ele é composto pelas secreções das glândulas ceruminosas, glândulas sebáceas, pelos e pele descamada. Pode parecer sem função, mas tem papel importantíssimo de proteger e lubrificar a pele do conduto auditivo externo. No cerume há lisozimas responsáveis pelo combate a micro-organismos (fungos e bactérias). Podemos dizer que a orelha externa é “autolimpante”, pois possui mecanismo de migração da pele que leva o cerume para fora do conduto auditivo. Sendo assim, na maioria das pessoas, não é necessária nenhuma ação mecânica para remover o cerume.

“Aqueles que apresentam problemas na migração da pele, condutos auditivos estreitos ou maior número de glândulas secretoras tendem a acumular cera e necessitam fazer a remoção, regularmente, por meio de aspiração, uso de curetas ou mesmo irrigação auricular. Mas vale ressaltar que isso deve ser feito, sempre, por um médico otorrinolaringologista”, ressalta o Dr. Jacinto de Negreiros Júnior, da Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia, no Distrito Federal.

2. Todo mundo produz a mesma quantidade de cerume?

A produção de cerume depende da quantidade de glândulas secretoras presente na pele dos condutos auditivos dos indivíduos. Há pessoas que apresentam a pele mais ressecada, delicada e sensível e produzem menos cerume. Isso ocorre com alguns idosos.

3. Qual a forma correta de limpar as orelhas?

A limpeza deve ser feita apenas na parte externa (pavilhão auricular) com água e sabonete, depois enxugar com toalha.

4. Palinetes fazem mal?

Não há benefício algum no uso de palinetes – hastes flexíveis e algodão nas extremidades – nos ouvidos. Pelo contrário. Esse hábito pode causar impactação e retenção de cerume, ferir a pele do conduto auditivo externo e resultar em traumas e perfurações na membrana timpânica. Além disso, pode transportar micro-organismos patógenos (fungos e bactérias) para dentro da orelha.

5. O que fazer diante de algum desconforto, aparentemente relacionado ao cerume?

Ao sentir diminuição da audição (hipoacusia), dor de ouvido (otalgia), tontura, vertigem ou zumbido, procure um otorrinolaringologista. Pode ser um pequeno problema relacionado à produção de cerume (excesso ou deficiência) e caberá ao profissional orientar sobre a melhor forma de proceder. “Essa busca pelo especialista é importante também porque esses sintomas, isolados ou associados, podem ser um aviso de patologias mais sérias e somente um especialista terá capacitação para fazer o diagnóstico e o tratamento adequados. Com a saúde auditiva não se brinca”, conclui o Dr. Jacinto de Negreiros Júnior.


Saiba mais sobre o Dr. Jacinto de Negreiros Júnior

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (1997), fez Residência Médica em Otorrinolaringologia, no Hospital Universitário de Brasília (1998-2000). Tem título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Associação Brasileira em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF 2002). Além disso, possui título de Mestre em Ciências da Saúde pela UnB (2002 – 2003) e capacitação em Polissonografia pela Associação Brasileira em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (2009).

O Dr. Jacinto de Negreiros Júnior traz uma grande experiência em unidades da rede pública de saúde, no Distrito Federal. Em 2002, tornou-se sócio proprietário da Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia, onde realiza atendimento na área de otorrinolaringologia, com ênfase em Cirurgia Otológica.

Saiba mais sobre a Cliaod

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

 

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