Sete coisas que você precisa saber sobre o zumbido

Imagine acordar com um barulhinho estranho no ouvido que mais parece uma incansável cigarra, uma panela de pressão em plena atividade ou um monte de abelhas zangadas. Ninguém merece, não é mesmo? Esse é o chamado Tinnitus, popularmente conhecido como zumbido. Há quem diga que ele é percebido na cabeça em locais totalmente silenciosos.

E por que ocorre? Em uma situação normal, as vias auditivas são as responsáveis por recepcionar os sons existentes no ambiente externo e enviá-los para o cérebro em forma de impulso elétrico. O zumbido surge quando não há captação desse som e, sim, um excesso de impulsos elétricos. Entendeu?

“Ele pode aparecer durante uma gripe ou depois de um longo tempo de exposição ao barulho excessivo. Até aí não há com o que se preocupar, visto que será passageiro. No entanto, se persistir por mais de dois dias, aumentar o nível com o passar do tempo e interferir na execução de atividades típicas do dia a dia, é hora de verificar o que há de errado”, alerta o Dr. Carlos Alberto Mauricio Júnior, otorrinolaringologista da Cliaod.

A seguir você saberá de 7 coisas importantes sobre esse assunto:

1. Mais comum do que se imagina: sabe quantas pessoas sofrem de zumbido no mundo? Aproximadamente 280 milhões. No Brasil, são 28 milhões. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). As mulheres são mais vítimas do que os homens.

2. As causas ligadas ao sistema auditivo: estudos apontam que a principal origem está na perda auditiva. Mas não confunda, zumbido não leva à surdez, já o contrário é totalmente possível.
Fazem parte da lista também: excesso de cera, lesões, inflamações e infecções no ouvido, rompimento do tímpano e falhas nas terminações do nervo auditivo. Observe que todas as possibilidades acima reduzem a acuidade auditiva.

3. A raiz do problema pode estar em outro lugar: zumbido não é doença e, sim, um sinal de que algo vai mal. Caracteriza-se como um dos sintomas de problemas odontológicos, de circulação sanguínea, na coluna, de alterações na tireoide, na articulação da mandíbula, do colesterol e de triglicerídeos.

4. É engano que os idosos são mais vulneráveis: essa é apenas uma impressão. Como a perda auditiva é mais comum em idosos, e ela é um dos principais fatores que provocam o zumbido, consequentemente, as pessoas com mais de 60 anos queixam-se, com mais frequência, desse barulho. No entanto trata-se de um incômodo perfeitamente viável em outras faixas etárias.

5. Efeito dominó: a ocorrência constante do zumbido é tão desgastante que pode levar à alternância de humor, tontura, insônia, além de comprometer a concentração e o equilíbrio. Em casos mais graves, pode desencadear transtornos psiquiátricos, como a depressão. Importante lembrar que o zumbido pode ser um sintoma da depressão.

6. Identificar a origem é imprescindível: se as causas são variadas, o tratamento é do mesmo jeito. Não há como decidir a melhor solução sem saber o que realmente origina o incômodo. Além disso, a escolha do procedimento dependerá do tipo e nível do zumbido. O profissional pode optar por terapias, medicamentos e até cirurgias. Lembre-se de que, quanto ao remédio mais indicado, essa é uma decisão do especialista. A prática da automedicação, na tentativa de resolver, pode oferecer sérios riscos.

7. Adiar a ida ao médico é um erro grave: enquanto for passageiro não traz problemas, mas, quando se torna frequente, o zumbido pode ser um sinal de doenças graves, como diabetes e hipertensão. Por isso, é um perigo recorrer a receitas milagrosas e achar que uma hora vai passar. Procurar a ajuda de um otorrinolaringologista, o quanto antes, é o mais recomendável para garantir um diagnóstico precoce. Na primeira consulta, ele ouvirá todas as informações necessárias do paciente e fará uma avaliação minuciosa e interna do ouvido. Se achar conveniente, pedirá procedimentos complementares, que darão um resultado mais preciso, como os exames de imagens.

Conheça o Dr. Carlos Alberto Maurício Júnior

Graduou-se em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Saúde, no Distrito Federal, em 2007. Os dois anos seguintes foram dedicados à Residência Médica em Otorrinolaringologia pelo Hospital de Base do Distrito Federal.

Trabalhou em vários hospitais particulares na capital do País até que, em 2012, passou a compor o corpo clínico da Cliaod, como colaborador. Dois anos depois tornou-se sócio proprietário da Clínica, onde presta atendimento na área de Otorrinolaringologia, principalmente em casos de Rinoplastia e Cirurgias Endoscópicas Nasais.

O Dr. Carlos Alberto Maurício Júnior é membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial e da Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal.

Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto-socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

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