Você já ouviu falar em Otosclerose?

A otosclerose, também chamada de otospongiose, é uma doença que atinge entre 0,2% e 2% da população. Quanto mais informação se tem a respeito da patologia, maior a chance de iniciar o tratamento o quanto antes e devolver qualidade de vida ao paciente. Veja as respostas às perguntas mais frequentes sobre o assunto:

Por que ocorre?

Tudo começa com uma falha no metabolismo do osso temporal, com um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção. A distrofia (aumento) anormal de algumas partes da orelha média compromete a movimentação do estribo, que é o menor osso envolvido no processo da audição. Com ele enrijecido, a vibração não passa por dentro da orelha média. Na prática, ocorre um problema de condução do som do meio externo até a cóclea, daí a perda auditiva.

Quais as causas?

Trata-se de uma doença que passa de pai para filho. Estima-se que entre 25% e 40% das pessoas com pais portadores de otosclerose possam desenvolver a doença.

Quem são os mais afetados?

Em geral, é mais comum nas pessoas de raça branca e de sexo feminino. As pesquisas apontam que a incidência é de 2 mulheres para cada homem, geralmente, com idade entre 20 e 35 anos. Os estudos indicam também que os hormônios produzidos durante a gravidez e o uso de anticoncepcionais aceleram o foco da doença, por isso a prevalência maior em mulheres em idade fértil.

Quais os sintomas?

Os sintomas mais comuns são: perda auditiva, zumbido (um barulho no ouvido), tontura e Paracusia de Willis, que é uma capacidade auditiva melhor em ambientes ruidosos.

Como se dá o diagnóstico?

O primeiro passo é a conversa, em consultório, entre o paciente e o médico otorrinolaringologista, que questionará o histórico familiar, os sintomas apresentados e solicitará exames complementares, como audiometria e tomografia computadorizada de ouvidos, que auxiliam no diagnóstico.

Qual as formas de tratamento?

O tratamento pode ser:

  1. Clínico com medicamentos que estabilizam os focos da doença e melhoram os sintomas;
  2. Cirúrgico, com a substituição do estribo por prótese;
  3. Uso de aparelho de amplificação sonora ou aparelho auditivo.

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial recomenda o tratamento cirúrgico para quem tem perda auditiva condutiva, por conta da forma como ela interfere na vida social.

A cirurgia recebe o nome de Estapedotomia, na qual o médico substitui o estribo acometido por uma prótese, que pode ser de titânio ou de teflon, com o objetivo de devolver o mecanismo vibratório da orelha média restabelecendo a condução. É um procedimento realizado no hospital, sob anestesia local, com sedação ou anestesia geral.

O pós-operatório é tranquilo, mas exige repouso de 15 (quinze) dias sem pegar peso e sem esforço físico. Após a cicatrização, já se observa melhora.

Os resultados são excelentes. Calcula-se que de 90% a 95% dos pacientes operados apresentam melhora da audição e da qualidade de vida.  Dos pacientes que têm zumbido, 80% relatam o fim do chiado no ouvido após a cirurgia.

A Estapedotomia é consagrada no mundo inteiro e deve ser realizada para a readaptação do paciente na sociedade. Um detalhe muito importante é que a prótese é permanente, com isso não precisa ser trocada.

Saiba mais sobre Dr. Jacinto de Negreiros Júnior

Formado, em Medicina, pela Universidade Federal do Piauí (1997). Fez Residência Médica em Otorrinolaringologia, no Hospital Universitário de Brasília (1998-2000). Ele tem título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Associação Brasileira em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF 2002). Além disso, possui título de Mestre em Ciências da Saúde pela UNB (2002 – 2003) e capacitação em Polissonografia pela Associação Brasileira em Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (2009).

Dr. Jacinto de Negreiros Júnior traz uma grande experiência em unidades da rede pública de saúde, no Distrito Federal. Em 2002, tornou-se sócio proprietário da Cliaod – Clínica de Otorrinolaringologia, onde realiza atendimento na área de otorrinolaringologia, com ênfase em Cirurgia Otológica.

Saiba mais sobre a Cliaod?

Sabe há quanto tempo a Cliaod está no mercado? Há 21 anos. Tudo começou no ambulatório e no pronto socorro de um hospital particular, no Distrito Federal. Aos poucos, veio o reconhecimento pelo serviço prestado. Com isso, a demanda aumentou e foi preciso ampliar a estrutura.

Atualmente, a Cliaod conta com dez especialistas – otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos – focados em oferecer um atendimento de excelência e humanizado, em que cada paciente é visto como único. A equipe trabalha centrada em valores como competência, respeito e ética.

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